21 de jun. de 2009

O dia em que morri.

Eu morri ontem.>>>19/06/09
Morri para uma pessoa q me conhecia há algum tempo.
Morri pq eu quis matar aquela pessoa que ele conheceu...não era mais possível viver daquele jeito.
Morri pq não sou mais aquela pessoa.
Gostaria, sinceramente de ser, mas não sou.
Uma pena.
Já era uma morte planejada, pensada.
Mas ainda assim doída.
Gostava de nossas conversas, de nossas brigas e de como ele mudou e de como eu mudei.
Eu gostava de quem eu era qdo falava com ele.
Eu queria aquela vida.
Amava o modo como ele me via.
Eu queria aquela vida.
E agora estou morta.
Gostaria de saber como ele reagiu à notícia... sei de sua resposta, mas o que eu queria mesmo era poder estar lá qdo ele abriu aquele email e soube...
Eu não gostei de morrer. Não assim.
Tão definitivo!
Minha prima me disse que eu não estava preparada para este passo. Talvez ela tenha razão... Mas ñ é o fato de ter morrido, mas sim não poder mais falar com ele.
Será que da pra entender?
Mas minha mente órfã, em luto, já pensa em novos movimentos para uma reaproximação...
Um renascimento.
Uma nova pessoa, muito mais próxima daquela que eu vou ser, daquela que estou sendo.
E ele vai gostar de mim [?].
Mas isso será justo? Mesmo eu sendo mais próxima do real?
Será justo me [re]aproximar dele?
Isso eu não sei...
Só sei do que sei agora. Do que quero agora.
E o que eu quero é não ser esquecida. Não quero ser relegada a um passado, ao esquecimento.
Não quero ser esquecida ou ser apenas uma memória fraca.
E meus planos se refinam...
Eu não estou conseguindo muita coisa com aquilo que me prometi fazer. Parece até que não tenho tempo suficiente e quando o tenho não consigo aproveitá-lo.
Uma pena mesmo.
Preciso mesmo refazer meus planos...
Organizar tudo de forma a fazer as coisas certas. Fazer dar tudo certo.
Não é nada fácil.
Eu ouvi uma música hj.
Eu a ouço ha alguns dias. Sempre a mesma melodia em minha mente.
Deve significar algo.

"Forever and a day... in the time of my life
'Cause I need more time, yes I need more time
Just to make things right
Damn my situation and the games I have to play
With all the things caught in my mind
Damn my education I can't find the words to say
About the things caught in my mind"

Mas não apenas isso. Mais que isso.
Deve significar algo então.
Como seria parar o tempo?
Como seria controlar aquilo que desejo que aconteça?
O que eu faria com o poder de decidir?
Nada.
Sonhos são apenas isso.
Sonhos.
Mas ha algo de bom em sonhar. Deve haver.
Senão, que sentido haveria?

8 de jun. de 2009

Limón y sal

Yo te quiero con limón y sal...

Hummm parece bom, não é?
Cheiro de sal na pele, gosto de mar na ponta da língua.
Sentidos que se excitam.
Tequliaaaa!
Quiero el mundo con sabor!
Quero cores mais quentes!
E viva la felicidad.

La melodia q esta en mi:

Tengo que confesar que a veces
no me gusta tu forma de ser
luego te me desapareces
y no entiendo muy bien por qué

No dices nada romántico
cuando llega el atardecer
te pones de un humor extraño
con cada luna llena al mes

Pero a todo lo demás
le gana lo bueno que me das
solo tenerte cerca
siento que vuelvo a empezar

Yo te quiero con limón y sal,
yo te quiero tal y como estás,
no hace falta cambiarte nada.
Yo te quiero si vienes y si vas,
si subes y si bajas y no estás
seguro de lo que sientes

Tengo que confesarte ahora
nunca creí en la felicidad
a veces algo se le parece
pero es pura casualidad

Luego me vengo a encontrar
con tus ojos me dan algo más
sólo tenerte cerca
siento que vuelvo a empezar

Yo te quiero con limón y sal,
yo te quiero tal y como estás,
no hace falta cambiarte nada.
Yo te quiero si vienes y si vas,
si subes y si bajas y no estás
seguro de lo que sientes

Sólo tenerte cerca
siento que vuelvo a empezar

Festa em Tributo ao Luto


Pensei no tema de minha festa de aniversário antes mesmo de delinear qualquer plano para um festejo. Apenas surgiu como um insight - Tributo ao Luto - um bom tema para comemorar um aniversário...
A idéia pegou... criou forma e ontem (06.06.09), realizou-se.

Não da forma como se concebeu em minha mente, mas tão boa quanto.

O que mais se pode pedir que reunir bons amigos e brindar?

O que melhor pode haver que estar em boa compainha e diverti-se?
Alguns [muitos] podem achar o nome fúnebre demais, inapropiado demais, mas fazer o que? Sou assim. Doidinha.

Não houve meus balões negros, prata e roxos, como eu gostaria. Nada de pratos e guardanapos pretos... mas haviam os amigos e tudo foi perfeito!

Obrigada pessoas tão queridas que partilharam este momento comigo! Diverti-me muitooo com vcs esta noite. E o mais importante! Não houve um só momento em que me questionei sobre a finalidade/utilidade/sentido de comemorar tal data. Eu estava/estou feliz pelos momentos que passei com vcs!
Portanto eu só tenho a dizer que a Operação Tribruto ao Luto [mesmo com algumas pessoas que acharam que era algum tipo de homengam póstuma(!) pelo meu passamento] foi um sucesso!

5 de jun. de 2009

Para todo fim, um re-Começo.


Mesmo que vc lute muito, vc acaba caindo.
Mas tem um lado bom nisso - vc dá a chance para seus amigos te apanharem em plena queda livre.
E eu tenho bons amigos.
Amigos que me aparam quando não ha nada mais dentro de mim para me sustentar.
Amigos que entendem quando preciso me recolher para juntar meus pedaços.
Amigos que me entendem...
Pessoas que estão do meu lado qualquer que seja meu humor [e ele varia tanto!].
Amigos que percebem quando estou cansada demais para ir em frente e me emprestam forças e sorrisos, braços e conselhos [tão sábios!].
Nós nos cansamos e negar isso não muda nada. Mais cedo ou mais tarde temos que encarar a realidade. A negação não é uma poça d'água.
O que fazemos para não nos afogarmos?
Lutar? Nadar para onde?
As vezes essa luta desenfreada dói.
Dor. Não ha nada que se possa fazer. Apenas esperar que ela passe.
A vida dói. Mas não ha nada a fazer senão suportá-la.
E assim nos acostumamos. Deixamos de percebe-la.
É um círculo - deixamos de sentir e aí lutamos para reaver nossa sensibilidade diante da vida. E aí novamente vem a dor...
Onde acaba isso?
Para onde tudo isso nos leva?
Estou chegando ao fim de um ciclo. Inicaindo outro.
Tudo agora deve ser novo.
E o novo as vezes assusta.
Mas eu me prometi coragem nesta nova fase. Porque deve ser um bom momento para mudar.
Para todo fim deve haver um recomeço.
O meu está à minha frente.
Estou colando meus fragmentos, deixando para trás tudo que não me serve e indo em frente.

"Desejo!
Que você tenha a quem amar

E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor

Prá recomeçar..."


Recomeçar.

Uma cançao sobre o tema.

Eu já fechei todas as portas
Arquivos, gavetas
Eu já fechei todas as malas
As contas, os dias
Fechei os olhos, a boca
Fechei a cara, o corpo
Fechado no escuro do quarto
O início depois do fim
O que não cabe mais em mim
É bom você saber
Agora é pra valer
O início depois do fim
O início depois do fim
Estou fechado para reformas
Obras, mudanças
O abraço eu tentei,
O beijo eu nem sei
Os braços, as pernas,
As mãos e o meu coração
Fechado no escuro do quarto
O início depois do fim
O que não cabe mais em mim
É bom você saber
Agora é pra valer
O início depois do fim
O início depois do fim
Eu já fechei todas as portas
Arquivos, gavetas
Eu já fechei todas as malas
As contas, os dias
O que não cabe mais em mim
É bom você saber
Agora é pra valer
O que não cabe mais em mim
(O que não cabe mais em mim)
É bom você saber
Agora é pra valer
O início depois do fim
O início depois do fim

>>>>>Frejat

4 de jun. de 2009

Parabéns [para mim?] nesta data querida[?]


Eu fiz 26 anos no dia 02/06.
Eu não sei o que sentir a respeito disto.
Costumava ser um dia para se comemorar, para sentir alegria.
Eu não sinto. Finjo algo para deixar as pessoas ao meu redor satisfeitas [mas uma vez minha máscara].
Eu não sei o que comemorar... Mais um ano ou menos um?
Estou vazia, mas não completamente.
Este ano tive expectativas! Algumas foram frustradas, outras apenas se adequaram à realidade...
Afinal, eu sou apenas humana.
Não é que eu não seja completamente feliz. Mas tenho motivos suficientes para não o ser por agora.
Eu senti alegria por todos os meus amigos que me felicitaram [mas o que festejar?!] e fiquei triste pelos telefonemas que não vieram [sou apenas humana, lembram?].
Fiquei feliz por me sentir amada, mas minha alegria não alcançava meu sorriso, não completava minha alma.
E o que isto quer dizer?
Eu ainda não estou completa...
Ainda falta uma longa caminhada para me sentir bem. E eu não estou bem comigo.
Eu nasci em uma manhã de sol... ha exatos 26 anos. Tanto tempo atrás.
Uma manhã de sol... que eu ainda procuro dentro de mim.
Mas afinal porque fico assim nesta época?
Qual o sentido de se procurar sentido em algo que não tem?
O que comemorar? A sobrevivência de mais um ano ou a expectativa de finitude? Afinal morremos um pouco a cada segundo, dia, mês... mas em contrapartida sobrevivemos a estes mesmos dias, meses e anos.
Tudo que sei é que não sinto o que esperam de mim e se isso é bom ou ruim eu também não tenho a resposta.
Mas eu estou em fase de transmutação, metamorfose. Isso deve significar algo.
Preciso me reinventar e isso leva tempo.
Preciso encontrar o que se perdeu, reconstruir o que se quebrou [aqui dentro e aí fora], refazer o que não está bom - foi o que me desejou uma grande amiga...
Um dia vou conseguir sentir o que acho que devo sentir, não necessariamente o que esperam, mas entender o que se passa dentro de mim. E isso vai fazer toda a diferença.
Porque eu desejo mais cores em minha vida e não o pálido sorriso desbotado que me mira do espelho.
Porque eu quero mais sorrisos e gargalhadas sinceras, felizes.
Eu quero [mais] vida.
E vento no cabelo, areia na pele e cheiro de sal.
Eu quero tudo isso e muito mais.
Isso basta como desejo de aniversário?

1 de jun. de 2009


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Início do Novo Eu.


Eu mudei. Eu começei minha mudança exatamente no dia que disse que faria. Mudei de cara, pelo menos. Ja é um começo... Estou de cabelos mais curtos. Engraçado como sempre que tenho uma necessidade de mudar, me transformar, é sempre a tesoura a minha amiga. É sempre com ela q começo. E são sempre meus cabelos o alvo. Bem, depois vem o meu ninho. O lugar mais seguro, o canto onde me sinto protegida. Meu quarto. Meu guarda roupa. É aqui que se inicia outro tipo de transformação. Uma mais profunda, como um prelúdio para uma mudança mais interna. É no meu quarto, no meu guarda roupa, que vou me pondo em ordem, colando os pedaços de mim, organizando tudo que preciso para voltar a ser eu. Para me metamorfosear em algo novo, mais forte e deixar a carcaça usada para trás. Trocando móveis de lugar, limpando espaços, organizando cabides, cores, roupas em seus devidos lugares. Jogando for o que não me serve, abrindo espaço para o novo. Assim como acontece dentro de mim. Renovação. Re-Invenção.