30 de set. de 2010

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Estamos em fase de novamente recuperar as esperanças e desempacotar as serpentinas e desembrulhar os fogos de artifícil.
Bem, sabem que sou uma pessoa cética. Esperançosa, mas essencialmente cética.
A vida me fez assim e não sei se é possível conviver com a fantasia e e o ceticismo dentro de um mesmo organismo sem que uma hora as coisas entrem em colapso.
Mas isso é parte de quem eu sou e não se pode negar que colapso é meu segundo nome...
Enfim, novamente estamos vivendo aquela fase louca de fazer planos, sonhar e jogar os confetes para o ar.
Só espero que não me frustem novamente, porque sinceramente já chega de frustração em minha vida.
É fim de ano, pelo amor de Deus!
Quem quer ser iludido em pleno fim de temporada??
Portanto torçam para que os planos se realizem, para que pelo menos agora eu tenha uma luz no fim do túnel e que tudo dê certo.
Cruzem os dedos!

18 de set. de 2010

Jornada para o perdão

Eu andei tanto por aí, andei sem me preocupar com a chuva ou o vento; sem saber se era dia ou noite, ou mesmo sem ter pressa de chegar aonde eu não sabia que estava indo.
Eu andei e acabei não vendo a estrada porque estava tão interiorizada com o que se passava dentro de mim que esqueci de olhar em volta. Não sei que caminhos me trouxeram aqui.
Eu esqueci de olhar.
De tanto me concentrar em mim, no que eu sentia e no que eu queria; deixei de ouvir os que estavam a minha volta. Deixei de conviver com tantas pessoas!
Apenas porque estava tão enrraizada dentro de mim, focada no que eu sentia, deixei de perceber a grandiosidade daquilo que me cercava.
Eu preferi andar sozinha...
E isso - a grande caminhada - não é algo que se faça só.
Eu errei muito.
Para aprender é preciso conviver, trocar, sorrir com outro alguém.
E não se faz isso sozinho.
Eu errei.
Procurar por algo que não se sabe e não se conhece é extremamente desnecessário e perda de tempo.
Como saber se já o encontrou?
Às vezes é necessário estar só, mas muito raramente precisamos nos afastar de quem amamos para nos encontrar.
Preciso ser regatada de mim mesma.
E dizer com todo o meu coração: me perdoe!
Mesmo longe eu penso em nossos momentos e em como você é importante. Eu me preocupo.
Só preciso reencontrar dentro de mim a maneira correta de fazer isso, de mostrar a imensidão do amor, respeito, confiança, gratidão e amizade que trago comigo.
Porque isso eu não perdi pelo caminho. Só não sei como demonstrar.
Por mais distante - e ainda assim tão perto - eu penso muito, porque você mora em meu coração.
E ele bate, pulsa, se emociona. É impossível esquecê-lo!
Você é meu coração.
Me perdoe por está tão longe.
Então, por mais longa e distante que for a estrada, por mais tempo que leve; você está comigo.
Eu voltarei para casa.

12 de set. de 2010

Quem sou e até quando?

De tudo e de todos, o que mais me é penoso é tentar dizer quem sou. Me definir como se assim eu pudesse em algumas simples frases resumir toda a complexidade de uma existência ainda tão curta, mas ainda assim inexprimível...
Por mais que eu fale, que busque significados, ainda ficaria um oco, algo que nem mesmo eu poderia preencher, pois sendo tão complexa e diferente, não saberia como definir a mim mesma.
Alguém alguma vez já conseguiu?
Somos feitos de tão diferentes partes, de tão belo caleidoscópio de sensações e sentimentos, que seria um grande erro tentar engarrafar este ser; engessa-lo e daí nunca mais mudar.
Sou tão mutável!
E que bom poder assim falar: MUTAÇÂO, metamorfose, TRANSFORMAÇÃO.
Essa sou eu até que não seja mais.
Até que seja outra eu...
E aí poder ter o imenso prazer e dor de me descobrir e me transmitir a quem quer que esteja em meu círculo.
A descoberta de quem somos nos leva a uma jornada que ao mesmo tempo é rica, complexa em si e dolorosa. Salutar e maldita.
E ainda assim tão necessária!
Essa jornada não termina nuca, pois um dia acreditarmos que chegamos ao seu fim, então já estaremos mortos.
Não, a jornada da descoberta de quem somos é tão longa quanto a vida que levamos para vivê-la.
A vida é mesmo um filme, um espetáculo sem roteiro, sem direção. Como atores desta peça, fazemos o que é necessário, mas sem nunca saber ao certo se no fim dará certo, sem saber se haverá harmonia. Só esperamos, acreditamos e temos fé que sim. Não há fórmulas para a vida.
Basta vivê-la.

E eu me contento por agora em saber que nada sei ao certo sobre mim. Eu ainda me busco em cada reação a algo novo, em cada sentimento despertado por lembranças - tão diferente a cada evocação!
Não, eu ainda não sei ao certo quem sou, ou mesmo para onde vou.
Sei onde quero chegar, as conquistas que quero celebrar. Sei de mim o que me dói, me machuca, sei o que me causa alegria e risos, mas não sei até quando isso me bastará.
O quanto é suficiente saber por agora e até quando. Isso eu não sei.
Se sou uma grande interrogação? Posso dizer que desde que disse isso passei a me conhecer um pouco mais e as dúvidas sobre certos aspectos cederam e outras surgiram em seu lugar.
Assim como dever ser.
Essa sou eu. Até não mais o ser...

10 de set. de 2010

Descarrego

Tudo bem que há alguns dias atras eu estava festejando a volta à vida de alguns mortos. Mas que fique bem claro que a morta em questão é esta que vos fala! E morta para o que aqui se apresenta e nada mais!
Os outros, aqueles que tão bem enterrei ou que se fizeram matar, estes devem permanecer onde bem se encontram: no limbo do passado, relegados ao eterno esquecimento dos que passaram pela vida sem nada de bom a acrescentar para esta pessoa aqui!!
Ou são muito loucos para acreditarem que minha memória [a boa] não funciona bem ou creem verdadeiramente que sou idiota!
Fodam-se! [hihi, palavrão nesta hora é fundamental, quase terapêutico].
Estes dias um fantasma do passado [e daqueles bem assombrados] voltou [ou quis voltar] de onde é seu lugar de direito - bem claro: o passado!
Será que realmenta acreditou que euzinha aqui estou tão desesperada que não vou recusá-lo???
Oohhh! Basta encarar com meu olhar indiferente, erguer minha sobrancelha interrogativamente e voltar aos meus afazeres [ porque, sinceramente, eu tenho mais o que fazer que responder a contatos do além!], ou seja, compartilhar com vocês esta assombração que eu mandei voltar para o lugar de onde saiu [e não me perguntem onde é esse lugar, que sou capaz de dizer kkkkk].
E um recado bem dado às assombrações sem noção: morram onde estão! Não tenho a mínima vocação para Mãe Dinah ou Madame Gilda para receber contatos do além!
Mando-os todos à P>%@ q p#*!>!

1 de set. de 2010

Bilingue

Sim, um novo dia para viver.
Um novo mundo para curtir.
É um dia tão claro, tão ensolarado, então porque está chovendo tanto ?
Oh yes, she's not ok (all right) - é o que nunca ouço porque verdadeiramente não me enxergam.
She is fine, all they should think - é o que eu permito que vejam, então é o que se permitem saber.
All of you are wrong about me. They can not understand me and me too can't.
So stop to try. Just stop. This hurt me so much!
Enjoy this moment right now because it's the only thing you will have. - a única coisa que te mantém no aqui e não te enlouquece de vez...
Do it and be happy just a moment. - Porque nunca se sabe o amanhã e às vezes é melhor nem saber mesmo.
Really, she's not ok! So try to be a good person and leave her alone. - ou não, às vezes é difícil saber o que ser quer quando não se sabe de mais nada.
Leia muito, viaje o quanto puder e ame, - possibly its only chance in life to do something good, so, then again, enjoying the moment. - é só o que tenho a dizer porque eu perdi a chance...