31 de out. de 2009

Caindo na real


Eu previra confetes e serpentinas para este fim de semana...
Previra sorrisos e uma loucura sem fim, onde eu certamente acabaria doida e internada em poucas semanas depois do frisson pelo qual estou passando... mas nada aconteceu.
Guardem os fogos de artifício, os confetes devem ser escondidos e as serpentinas novamente enrroladas.
Nada vai mudar. Pelo menos por enquanto.
Nada de mudanças.
De certo modo isso deveria ser claro como água: não podemos contar com nada como certo até que se torne realidade pura e palpável!
De certo modo isso era bem real: não tinhamos nada certo.
Então não haverá mudança pelos próximos tempos, não haverá alvoroço, nem eu enlouquecerei mais do que me permito diariamente. Não surtarei mais do que normalmente surto nesta época do ano.
Tudo continuará como sempre foi. Estaremos bem aqui, como sempre estivemos.
Apenas esperando novamente pela chance de mudar, de fazer dar certo.
Pode ser daqui a poucos meses ou talvez não.
Eu não sei... não quero mais ter esperanças e vê-las desfeitas.
Ahhh, sei como é difícil de cumprir essas coisas que digo. Não me permitir sonhar! Essa é boa!
Sou uma sonhadora irremediável! Faz parte de quem eu sou, de minha essência em todas aquelas em que me torno para me definir como eu.
Eu sou sonhadora!
E gosto disto em mim, apesar do consequente [e invariável] resultado.
Isso pode ser algo ruim ou algo muito bom. Depende muito do ponto de vista e do meu humor no dia.
Hoje eu classifico como ruim. Afinal eu sou sonhadora [e sonho muito alto!], então eu fiz todo um planejamento, elaborei a mudança, preparei meu espírito mais calmo, fiz minhas contagens e treinei minha respiração para o que estava por vir, eu imaginei a estética final, comprei minha serpentina para ser lançada e... nada aconteceu.
Ou seja, eu estou muito frustrada.
Não apenas com o cancelamento [temporário?] dos planos de mudança e reforma [Eeii, eu disse que era sobre isso que estava falando? Nããão? Pois é, íamos nos mudar, reformar meu lar (doce) lar...], mas também com toda uma complexidade de outras coisas que acabaram ficando para trás.
Frustração é o meu nome hoje.
Guardem tudo. Não haverá mais festa.

26 de out. de 2009

Desejos imediatos de terceiro grau


Ai, ai. Não sei o que me anda acontecendo, mas ultimamente meu lado materno tem aflorado... Tudo o que vejo são bebês e mais bebês por todos
os lados.Meninos, meninas, mulheres grávidas e afins.

Tenho tido uns sonhos loucos em que estou grávida
[!] de gêmeos[!!!].
Um menino, uma menina.
E já me vejo fazendo a decoração do quarto, comprando os móveis, as roupinhas, andando
enoorme e tudo o mais!

O que diabos está acontecendo??

Que revolução hormonal é essa??

Foi nosso último encontro, só pode ter sido!
Isso de eu ficar vendo você sorrindo e me falando coisas tem mexido comigo!
Você mexeu com minha cabeça, bagunçou minha sanidade.

Agora é apenas no que eu consigo pensar, sonhar, desejar...

Nós dois.

Lá, no nosso lugar. Porque andar de mãos dadas, caminhar na areia da praia e beijar você é meu paraiso.

Lá, no nosso lugar, somos só você e eu.

E meus estranhos últimos sonhos com bebês...

Você está mexendo com minha cabeça!

É nisso que dá pensar tanto em vc... deixo seus desejos me invadirem, me
vejo desejando também.

É nisso que dá sonhar tanto com você,

desejar tanto você

e me deixar despertar para tais sentimentos.

Você me faz tão bem assim.

Calmamente como tem que ser.

Sonhando com outros mundos possíveis, outras realidades, alternativas ao
que tenho agora.

Você me faz bem.

Eu quero esse sonho.

Eu quero essa realidade.

Quero a promessa dessa vida dourada, doce como o sol brilhando no alto
do meu sorriso.

Eu quero a sua boca na minha, me falando obscenidades românticas.
Quero seu corpo encaixado no meu, sua respiração na minha nuca e a
trilha fria da sua saliva na minha pele.

Quero o toque, a fala suave, o sussurro, os gritos!

Eu quero tudo.
E quero você.

Quero aqueles dias tranquilos de passeios e conversas amenas.
Quero a simplicidade do seu sorriso e a complexidade do que você sente.
Quero teu desejo ardendo em brasa, extravasado em mim.
A urgência tão desvairada e meiga, a necessidade de nós.

Sua semente plantada em mim. - Os gêmeos com que eu venho sonhando!

Seus. Tão seus!

Quero a magia disso que sonho, você completo, inteiro. Meu.
Eu quero você com todas as implicações de meu desejo.

Sonhar com meus bebês me fez desejar com mais intensidade você.

Estou sofrendo uma revolução hormonal!

Você me faz desejar uma vida tão distante do agora...

Desejar coisas que eu nunca imaginei em pensar existir na minha realidade.

E eu não quero acordar desse sonho.

Eu quero você!

Aqui. Agora. Real.

18 de out. de 2009

Últimas notícias da redação


Pensei em muitas coisas que dariam ótimos posts aqui, mas minha mente é convoluta...não decidi sobre nada. Tem acontecido tantos fatos ultimantemente que, sinceramente, eu precisaria passar dias na frente desta tela para relatá-los devidamente bem.
Pois bem, estou me organizando pra fazer bem o que gosto:
escrever!
Amor, ódio,dor, alegria, vingança, paixão [humm], nada e mais um pouco. Trama de novela. Cada tema chama minha atenção e cada um me exige, absorve, mas ainda não consegui deixar as minhas convulsões mentais de lado tempo suficiente.

Idéias
Idéias
Idéias
São tantas!

Então decidi que não importa o tempo que leve, vou acalmar meus nervos tão impacientes [eu já disse que não tenho muita paciência?] e organizar minha brilhante mente [que me desculpem os modestos, mas auto-promoção é fundamental!].

Preciso exorcizar meus demônios interiores, saudar as boas novas, reverenciar a beleza, a dor e todos os aspectos da minha natureza e de tudo o que me cerca - o imenso espaço de mundos múltiplos, desconhecidos, rotineiros, fascinates...

E para antenar vocês com os últimos acontecimentos de minha nada mole vida [qualquer semelhança não é mera coincidência!], aqui vai um breve relato:
Aparentemente após ter acesso a um muito valioso e poderoso talismã, minha sorte [ou falta dela, no caso] deu uma guinada! Meu rastro de corno deu uma amansada e já não venho sofrendo tantos infortúnios quanto antes [pelo menos eu os tenho contido com maior eficiência...]. Acho que consegui despistá-lo um pouco, ou quem sabe é verdade o que dizem sobre a proteção divina aos menos favorecidos pela sorte... só o que sei é que agradeço!
Muito obrigada Deus!

Minha paciência [já disse que não tenho muita?] vem sendo constantemente testada [Ohhh!].
Situações que me tiram do sério, me fazem respirar fundo e contar até 1000 [porque se contar até 10, eu certamente voaria no pescoço de alguém], testam meu lado mais controlado [e que bom descobrir que ele é mais desenvolvido do que eu imaginava!] e me fazem alcançar o alfa - eu entro em alfa, em stand by [como queiram chamar] para sobreviver a certas coisas [afinal eu não sou de ferro, apenas humana!].
E olha que não foram poucas!

Mal entendidos desastrosos, disse-me-disse, mais mal entendidos, gente sem noção se metendo na vida alheia e uma vontade louca de bater e matar algumas pessoas.
Faltou pouco...mas eu respirei e entrei em alfa.
Tenho resistido estoicamente aos meus humores assassinos.

Uma dica
: se as pessoas soubessem o risco que correm ao testar minha paciência e meu humor, certamente não o fariam com tamanha frequência... sabem aquela fila no céu para atributos antes de nascer? Pois é, eu não entrei naquela em que distribuiam Paciência...

Pois bem, isso é apenas um breve vislumbre do que vos espera... Continuem rezando por mim, me enviando boas vibrações. Estou fazendo minha parte com meu talismã e minhas contagens agregads de profundas respirações, mas uma ajudinha é sempre mais do que bem vinda!



15 de out. de 2009

Pra não dizer que não falei de flores...


Eu vi o dia tão claro! Senti imensa vontade de andar sem rumo. Senti o gosto da brisa, do céu azul e minha alma ficou plena... O amor é assim. Alegra o mais sombrio dos dias. A calçada à frente, a areia nos pés e o barurilho bom das ondas... Eu realmente estou no paraíso! E estar no paraíso não tem nada de sagrado, é apenas sentir-se bem com o que se tem à mão, com o tempo presente e com as escolhas de agora. Então eu saúdo o Sol e o calor de dias melhores; agradeço às nuvens claras de algodão e suas imagens irreais que me fazem sonhar acordada. Eu saúdo a vida! E que sejam bem-vindos os desejos intensos e suas recompensas; que sejam bem-vindos os sorrisos inconsequentes, as tardes sonolentas e preguiçosas ao som do blues. Eu vejo flores, vejo borboletas e cor por onde ando. Enfim o Sol voltou à sua órbita e meu pequeno planetinha ainda gira em seu redor. Eu estou aquecida!
Posso sentir o gosto da maresia saturando minha pele e finalmente isso é bom, dá prazer e não causa angústia. Eu finalmente estou voltando ao eixo, gravitando da maneira mais saudável. Caminhar não é mais um ato de fuga, mas apenas uma expressão de liberdade. Enfim eu posso abrir os braços, sentir a brisa bagunçando meu cabelo e sorrir. Eu estou bem. E tudo isto pra não dizer que não falei de flores em meio ao deserto, porque até no mais árido clima se podem encontrar os mais belos espécimes.

13 de out. de 2009

Baby blue


A garota acordou para mais um dia. Mais um dia em que não sabia de nada o que iria acontecer.
O sol se levantou no horizonte e lá fora ardia com a vida que nela não existia já há algum tempo...

Ela sonha, acorda e faz coisas rotineiras, mas verdadeiramente não está lá.

Faz muito tempo que a garota não está lá...
Mas tão perfeita é em seu mundo de faz de conta que a menina consegue está em ambos os mundos ao mesmo tempo.
Só podemos nos perguntar se ela existe inteira em todos os espaços...

Mas algo me diz que não, que já faz algum tempo que a garota não está inteira, que a vida que vive é uma vida pela metade, que a vida que vive é um conto que conta para si e para os outros.

Uma mentira?
Não há nada tão pleno no momento dentro de nenhuma esfera.
A menina sai, sorri, conversa e vê coisas, anda e conhece lugares, pessoas.
Mas ela não está lá.

Faz algum tempo que ela não está lá...
Lê livros e se emociona, ouve histórias e sente empatia, mas a garota não consegue descobrir dentro de si o caminho de volta.

Perdida entre mundos estranhos, sentindo coisas estranhas - ou nem tanto. Ela já está habituada a tais sentimentos. Nós é que estranharíamos se pudéssemos enxergá-la. Estranharíamos a enorme contradição de sua existência, de seu jeito de ser e estar no mundo.
Se pudessemos vê-la...
Invisível.
Mas a garota segue em frente, alheia [ou assim parece] ao que a cerca e às impressões que causa.
A menina caminha ao longo da via, seus olhos absortos não revelam nada de seus pensamentos, apenas um observador mais atento perceberia a dor que arde lá dentro.

E ela segue...
Ninguém parece perceber as lágrimas não derramadas, o grito calado no peito e a angústia - ah, a angústia sempre tão presente!
Eles não veem nada. Apenas enxergam o exterior tão bem trabalhado que ela exibe tão bem.

E ela segue invisível na multidão...

Apenas sonha e seus sonhos são estranhos e desconexos. Antagônicos.

Escuridão e luz.
Noite e dia.
Dor e ausência - dormência.
Gelo e fogo.
Vida e morte...

Degladiando-se dentro dela... E sua bela fachada não reflete nada aos menos perceptivos.

Ela não fala, apenas sorri um sorriso que não lhe chega aos olhos e então tudo está bem para todos.

Pronto. A menina não tem motivos para ser infeliz.
Ser. Estar.

Ninguém sabe para onde ela vai, e acredito que nem ela mesma o saiba, mas ela segue.
Espera poder encontrar seu destino, a resposta, seu fim.

A menina espera encontrar algo.
Não suporta mais o silêncio de seus gritos, o sabor amargo de suas lágrimas não derramadas e o gosto cinza de tudo que a cerca, de tudo o que parece viver.

Ela não suporta mais o fingimento diário de sua vida, a multiplicidade de papéis que desempenha, fingir não sentir a dor que a dilacera e sorrir.

A menina não quer mais ser desmembrada e sorrir.
A menina não quer mais ter de fingir.
Ela não suporta mais sorrir.
Quando tudo o que mais quer é gritar e chorar, ela não suporta mais ter de sorrir porque tudo está bem, porque tem motivos para ser feliz e o é.
Ela não suporta mais.
Ela quer poder chorar as lágrimas que não consegue, gritar a dor e rasgar-se.
Ela quer explodir. E entender...
Não quer responder perguntas para as quais não tem resposta.
Não quer conter-se em sua redoma dourada de sangue.
Não quer mais experimentar a bruma de seus pesadelos e sentir o gosto da angústia na ponta dos dedos, dentro dos ossos.
Quer desnudar-se. De tudo, de todos.
A menina não quer viver mais essa vida.
Ela não quer mais viver.

7 de out. de 2009

Memórias esquecidas e o tempo


O tempo passa tão lento e certo. Nada o detém.
E nele, contidas as nossas memórias, passamos também.

Houve um tempo em que acreditei que minhas lembranças iam permanecer para sempre, gravadas tão fundo, dentro de mim.
Protegidas
.

E eu saberia quem sou.

Eu saberia onde me encontrar quando estivesse perdida, quando não soubesse mais quem sou eu.

Por que eu estaria lá guardada e tudo aquilo que me fez ser assim.
Todas as pessoas que eu amo e são tão importantes, todos lá preservados para o sempre tão eterno.

Mas tão inclemente, o tempo nublou minhas memórias, roubou de mim a nitidez do rosto, o cheiro da pele, a clareza da voz... embotoou tudo e já não sou mais capaz de lembrar.
Faço força, penso e tento, mas não sou boa o bastante e fracasso.

O tempo está apagando os contornos de minhas lembranças
.

As boas e as não tão boas.

As ruins e as insuportávies.

Todas elas roubadas de mim
.

Passo momentos inteiros tento recuperá-las para mim.
É um exercício doloroso [um sentimento de perda, de fracasso] tentar desenterrá-las, ressucitá-las, afinal elas ja se foram e não posso mais dar-lhes vida.

Todas mortas como meu passado...

Houve um tempo em que acreditei na intensidade daquilo que vivia, nas marcas que me deixou, mas até mesmo isso está se perdendo.

Não consigo mais sentir
.

As palavras, os sons, os cheiros... é preciso tanto empenho para traze-los de volta!

É preciso coloca-los em um contexto e ainda assim não tenho a certeza de que o que me volta é real.
Tão nublados!

Já não dói mais e até isso me faz falta.
O tempo levou isso de mim também.

Eu fico pensando nas promessas que te fiz, de nunca te esquecer.
Estou quebrando todas.

Mas ali, naquele momento, eu juro, acreditei no poder de minha promessa, no poder de recordar sempre.
Acreditei no poder de manter em mim aquele momento vivo, aquela dor.
E você, através de mim,viveria para sempre.

E agora estou perdendo minhas lembranças.

Estou perdendo você.

O tempo cura tudo. Todas as dores, todas as feridas...

Não imaginei que era apagando que elas seriam saradas.

Eu as preferia mil vezes a deixar de lembrar.

Porque não lembrar dói muito mais.

E é por isso que escrevo. Hoje menos que antes, mas ainda assim escrevo para manter vivas em mim as lembranças que não quero esquecer.
Porque não quero me tranformar em um recepitáculo vazio e sem alma.

Porque não quero deixar morrer as memórias que eu tenho de você.

Eu não quero quebrar minhas promessas.

E eu não quero esquecer você.

Não como já esqueci sua voz e seu cheiro.

Não como esqueci o modo como falava ou se brigava ou brincava comigo.
Eu não quero esquecer de mais momentos nossos que me trouxeram onde estou, me transformaram em quem sou.

Eu não quero esquecer você!

Por que eu não me lembro de ser criança.
E não lembro de ter crescido...

Não sei como cheguei até aqui.
O tempo me roubou isso também.

Enevoando tudo, desbotando as cores das minhas lembranças e agora tudo me parece irreal. O tempo roubou minhas recordações. Me tirou o último vestígio que tinha de você.
A ligação que eu tinha com quem eu era.

Eu sinto muito.

Eu estou esquecendo.

Da série Dias em que não se deve acordar : Fim de semana


Sabe quando o fim de semana promete ser maravilhoso? O sol brilha lá no alto, praia marcada com os amigos... apenas mar e ótima companhia!
Pois é... promessas, apenas!

O dia começou lindo, é verdade, mas bastou eu colocar o pé para fora de casa e nuvens se formaram no céu... hummm mal preságio?
Que nada! Minha sorte mesmo...
Cheguei à praia e graças aos Céus [!!!] elas foram embora e o sol brilhou.
Aproveitei muito a presença sempre maravilhosa de amigas e amigos maravilhosos. O dia não podeia ser melhor!
Enfim o fim de semana começa bem. E o sábado terminou melhor que o imaginado.
Mas eu pisei em rastro de corno e isso não deve ser esquecido...

Domingo. Dia de almoçar fora, ir ao cinema, curtir a noite.

Se o sábado começou bem por que não acreditar que este dia também vai ser?
Mas dois dias seguidos de sorte??? Isso será possível?

Fui almoçar com minha prima que me preparou uma lasanha especial, fez um bolo especialmente para mim e tudo!

O desvio da rota? Meu sapato liiiiindo de morrer e super chique apertando no pé...

Ir ao shopping em um domingo para pegar um cineminha... maravilha...
A macumba no meu caminho? O filme que eu queria ver não estava em cartaz...

Dar umas voltas e jogar conversa fora com alguém que te entende perfeitamente. Perfeito!
A urucubaca? Mal conseguir dar dois passos com o maldito sapato e correr pra primeira loja para comprar um mais confortável e ainda passar mal na fila para pagar o bendito! [até que é lindinha, a minha sapatilha].

Ir caminhar na praia, comer uma tapioca, ver a noite chegar, jogar conversa fora... nada melhor para terminar o dia...
O rastro de corno? O sapato novo que quase me tira sangue dos pés [que ficam esfolados, em carne viva], o passeio interrompido pela chuva que caiu e sem contar a falta de energia no Gbarbosa em plena fila...
Ahhh saii de mim que esse corpo não te pertence!!!

1 de out. de 2009

A luz de um dia [quase] normal


Mais uma manhã para mim. [Uiiii, chagou me dá arrepios só de imaginar como iria ser]. Isso não seria novidade alguma, mas com a sorte [ou falta dela] que ando tendo tenho medo até de acordar. Bem, isso seria bem difícil para mim, já que não consegui dormir muito. Pensei: mas já ta começando tão cedo?? Um prenúncio bem ruim...
Mas não foi!
Pela primeira vez em semanas, apesar de algumas coisas, o dia foi quase... normal!
Quando imaginei mais um dia ruim [o início não foi dos mais promissores], eis que me surpreendo com a luz!

O meu tormento de todo dia veio tão vazio e no horário que por várias vezes me perguntei se peguei o ônibus certo...

Será que agora dei pra ler letreiros errados e estou indo para outro lugar?? [era só o que me faltava!] Mas não!!!
Milagre dos milagres eu estou no lugar certo, na hora certa!
Milagres dos milagres consigo chegar 5 minutos antes do meu horário!
O que mais esta pobre criatura poderia querer da vida?
É o paraíso. [ alegria de pobre é assim mesmo...]
Não posso dizer que tudo foram flores, mas também não só espinhos, o que já é um grande avanço.
Nada de quebrar no meio da estrada, nada de ser espremida, nada de muitas torturas.
Apenas o mais normal dentre os mais normais dos dias em muito tempo.

Como diria minha Sol, eu vi a Luz!
Ta, tudo bem que ela era apenas a luz da cozinha que acendi logo cedo, mas quem liga?
Luz é luz, afinal!
Só me falta agora tomar meu banho de pipoca com arruda pra tirar essa uruca desgraçada de mim.

Xôoo azar! E faça-se a LUZ!



"Sento-me à espera de um dia, no fim do tempo, me parecer menos comigo".
Autor desconhecido.