28 de nov. de 2010

Poema da alegria




Vamos brincar de encantar o mundo com beleza e suavidade.
Vamos brincar de sorrir e dançar, pois o tempo pede alegria e esperança.
Eu sou da geração que solta o corpo sem medo de ser feliz!
Vamos nos dar as mãos e cantar.
Vamos rodar e girar; não vamos parar.

Saiamos para ver a lua nascer no céu e ficar até que o sol retorne com suas cores. Vamos dormir fora ao luar, sobre a areia da praia, à luz da fogueira e ao som do silêncio e do mar.

Vamos amar uns os outros e nos doar para a vida.
Sonhemos de olhos bem abertos porque estamos acordados, mas isso não importa porque o importante mesmo é estar conectado com o que acontece ao nosso redor.
Realizemos nossos desejos de paz e esperança de um mundo melhor.
Rezemos baixinho para que nossas preces alcancem o céu e se realizem. Mas tem que ser de coração.
Vamos fazer de conta que o mundo é da cor do nossos sonhos.
Algodão doce.
Você é o que deseja e o que transmite, então seja luz e seja amor.
O mundo florescerá através de você e de seus atos.

O que você quer deixar de herança?

Somos a geração que dança, a geração que canta, a geração que sonha. Sejamos a paz que tanto pedimos, pois o amor começa em nós.
Façamos uma prece afinal.
Façamos aquilo que sonhamos.

O mundo se curará.


24 de nov. de 2010

A queda


Quando se ama alguém ele vira todo o centro de seu mundo, de todo o universo para você.
Quando se ama alguém, coisas pequenas, pequenos detalhes como defeitos, não importam nada, porque você o ama.

E quando o objeto do seu amor é alguém praticamente inatingível, quando você ama em segredo, a palavra altar é muito pouco para descrever o lugar em que ele reside no seu coração.

Ele se torna um ídolo, um ícone, um herói...
E não há evidências boas o bastante para te provar que aquela pessoa tem defeitos, que ela não passa de alguém comum. Você a coloca num altar e lá a mantém; até quando ninguém sabe...
Você vive em função de um amor que não é correspondido porque o objeto de sua adoração não faz a mínima ideia de quem você é, ou mesmo que você existe... e o adora em segredo.
Por mais que o tempo passe e outras pessoas surjam, ele - seu amor platônico - ainda vai estar lá. E sempre inatingível, sempre fora de alcance, sempre sem máculas.
Você o mantém em um pestestal.
Daí, com o passar dos anos e a constante frustração de nunca ter aquele sentimento tão real e verdadeiro - pelo menos para você - não correspondido pelo seu herói, e você conhecendo novas pessoas e ele dando seguimento a vida dele sem o conhecimento de seu amor, você se dá conta de que aquela pessoa maravilhosa que você ama também erra.
E erra feio.

Ela tem defeitos e eles podem ser os piores.

E até que você se dê conta, aquela pessoa simplesmente deixa de existir e passa a ser um ser completamente normal, humano, comum.

E cai do pesdestal em que você por tanto tempo a manteve.

E aí vem a dor.
A dor do tempo perdido - a dor da decepção.
Porque mesmo sem saber você a culpa por não ser aquela pessoa que você queria que ela fosse. Você se decepciona porque queria que ela correspondesse aos ideais que você criou.
Você se desaponta consigo mesma, mas não consegue admitir isso para si porque aí a dor seria maior. E deixa completamernte de acreditar no sentimento que antes dominava sua vida - ou pelo menos a ideia do sentimento.
Admita: você viveu uma mentira por anos e anos.
Ele não te ama, não sabe quem você é e você perdeu um tempo precioso nutrindo um sentimento vazio - porque amor significa 2 - por alguém que nem é realmente aquele que você pensava que era!

Cara, você é uma idiota!

Como pode ser tão cega a ponto de levar uma fantasia tão longe e por tanto tempo?
Se enganando...
E então vem a queda.

A queda de um amor platônico. De uma imagem de pesoa que apenas existia na sua cabeça.

E vem também a descoberta.
Ela não é perfeita e infalível.
Ela tem defeitos e você pode enxerga-los agora. E não consegue se acostumar com isso. Nada é como costumava ser e você está tão confusa! Por um lado a descoberta de que tudo não exitiu e por outro a dor de ter que deixar todo o investimento afetivo para trás e seguir em frente...
Mas para onde? Você ainda é capaz de confiar no amor?
Você sente que está traindo aquilo que sentia. Você está confusa. E vai demorar um longo tempo até ter o mundo de volta nos eixos...
A queda não é dele do pedestal que você criou, mas sim sua; da fantasia que você viveu.

Hora de seguir em frente.

Só.

7 de nov. de 2010

Amo como quem morre


Amo como quem morre. Amo como quem morre de uma morte lenta, solitária, doída.
Amo de um jeito que muita gente não acharia normal amar.

Amar é uma doença...
Mas não sei de outro jeito de amar, de doar, de ser.

Não sei de que outra forma é possivel ser amada...
Pra mim é tudo ou nada.

E nada mais importa a não ser o cheiro do ser amado. O gosto na boca depois do beijo que incendeia as veias. Do cheiro da pele depois da tempestade.

Nada mais é vida depois disto. Nada pode ser depois da despedida até o outro dia.
Amo como quem morre porque amar é morrer um pouco.

Morrer de amor, de dor, de alegria e felicidade.

Morrer de saudade.
O toque na pele é lava, é vulcão em erupção. O beijo é doce veneno.
Ou será uma droga? Ele vicia, então deve ser... mas também mata aos poucos, e não posso deixar de pensar que é o mais delicioso dos venenos.
Amar é doar, é ser, é estar, sentir, é viver.
Amar é morrer aos poucos.

Por isso eu amo como quem morre, porque eu amo intensamente, insanamente. É o único jeito de amar.
O dia não é dia se não há a voz do outro lado da linha.
Não há sol suficiente se o abraço não é o dele - apertado, cálido, arfante, perfumado...

Cheiro de pele é o que acende, é o que anima e o que faz morrer.
Porque amar é doação.
Tempo, carinho, cuidado, paixão - doa-se tudo sem precisar pedir nada em troca.

Porque amar é suficiente.
Amar é dor. Daquelas gostosas, das que os mostram que continuamos vivos.
Não há nada como o rastro da saliva na pele, o som da voz rouca no ouvido.
Pele. Unhas. Cabelos. Tecido.

Tudo numa espiral. Tudo é som e cheiro - DESEJO.

Por isso eu amo como quem morre - porque sou insana, intensa.

Sou frágil, medrosa. Louca!

Mas também sou destemida, vigorosa, consistente - forte.

Cheia de contradições e sem regras - porque o amor é assim: por ele mesmo se define.

E não há amor maior do que aquele que nos mata aos poucos - morrendo de amor.

Que consume, que inunda, transtorna e ascende.

Porque amor é desvario.
Por isso eu amo como quem morre - porque amo e isso basta.

Porque amo e estou bem com isso.

4 de nov. de 2010

Chega de receitas!

Eu vivi minha vida achando que o certo era fazer planos. Planos para o futuro, planos para o agora. Planos que deveriam me guiar, que seriam minha salvação.
Eu não fiz muitos e os que fiz acabaram não dando certo ou funcionando muito mal.
E por muito tempo eu me recriminei e ainda me recrimino por nao poder elaborar bons planejamentos. E não viver de acordo com eles.
Mas quer saber? Eles não funcionam!
Não adianta!
A vida não é uma receita de bolo, ela não reage de acordo com os ingredientes que colocamos na forma. A vida nunca seguiu regras. Porque seguiria as nossas?
Porque a vida deveria ser certinha? Como eu poderia planejar os acontecimentos de 5, 10 anos, se não consigo nem lembrar o que quero pro almoço?
A vida não segue receitas, não segue regras.
Ela acontece.
E nós vivemos e nos adaptamos de acordo com os acontecimentos.
A vida é isso.
Dando um passo de cada vez, vivendo cada segundo. Não espere nada e não se decepcionará com o que vier.
Não digo que não devemos ser previdentes, mas o que quero dizer é que não adianta nada nos apegarmos com afinco a planos que podem não dar certo.
Passamos tanto tempo planejando e tentando viver de acordo com o que traçamos que esquecemos do mais importante: curtir a vida agora. Hoje. Já.
Dizemos que tudo o que fazemos agora é para aproveitar um futuro melhor, mas esquecemos que o amanhã que chega é hoje, ou seja, vivemos um sonho de futuro que possivelmente nunca chegará. Ficamos apenas no sonho.
E esquecemos de aproveitar o melhor da vida: o hoje.
Então deixei de lado muitos dos meus planos. Eu apenas procuro viver o melhor que a vida pode oferecer, tentando aproveitar o que tenho nas mãos.
Eu decidi viver.

13 de out. de 2010

Uma prece


Eu já falei da saudade que sinto e da falta de lembranças que o tempo apagou de minha memória.
Falei muito e ainda penso sobre isso.
Mas não é verdade que eu esqueci tudo. Embora grande e boa parte de tudo esteja embotoado pelo véu espesso do esquecimento, há uma coisa que eu lembro com clareza: eu prometi não esquecer.
Que tipo de promessa é essa?!
Como eu poderia prometer algo que jamais vou dominar completamente? Eu não tenho domínio sobre minhas lembranças.
Então hoje fui surpreendida por isso. E vim aqui pra dizer: me perdoe!
Eu acabei esquecendo de tudo e esqueci que deveria lembrar.
E agora faço uma prece para que você esteja bem, feliz e que nada de mal ou ruim possa lhe perturbar. Que haja luz por onde quer que você ande e que todas as dores tenham sido amenizadas e superadas.
Sorria porque eu te amo. Você é amado e isso nunca foi esquecido. Está guardado bem fundo em meu coração, tão fundo que não machuca tanto quando lembro de nosso tempo.
Há apenas uma enorme saudade, tão grande que nem sei como cabe aqui dentro de mim.
E isso é o suficiente para lembrar que um dia você existiu em minha vida. Essa saudade tão grande é mais que suficiente para me dizer que eu não vou esquecer de você; por mais que eu tenha esquecido minhas promessas e outros fatos. As lembranças estão aqui, só que enterradas fundo dentro de alguma parte do meu eu.
Rezo para que onde quer que você esteja possa saber que mesmo não lembrando todos os dias, ainda assim você é amado e nunca esquecido.
Porque não se pode esquecer a quem nos deu a vida.
Não se pode esquecer quem nos ensinou a gostar de livros ou quem esteve conosco por toda uma vida, embora tão curta.
Isso eu não esqueci. O tempo não roubou isso de mim, afinal.
Não roubou os momentos de alegria e dor, apenas os nublou.
Então, mais uma vez, eu faço uma prece em meu coração para que você saiba que por mais distantes, fisicamente, que estejamos, por mais que minha memória se degenere com o tempo e que eu esqueça até meu próprio nome, você não será esquecido, não deixará de ser amado, porque você está aqui, dentro de mim, faz parte de quem eu sou e isso nem mesmo o tempo ou a morte pode apagar.
Você é a razão para eu estar aqui e continuar.
Essa prece é para você, pai.

12 de out. de 2010

Irradiando amor - um presente para vocês


O que mais podemos fazer, quando em uma roda gigante, que não apenas girar?
Elevar-se ao mais alto e, livre de tudo, apenas girar.
Seja livre, seja amor, esteja vivo.
Todo o desejo de felicidade e paz estão impressos nestas linhas, nestas palavras.
Espalhe seu sorriso, transborde seus sonhos e derrame seu amor por onde quer que vá.
Não importa o quanto seu coração já sofreu, quantas lágrimas você já derramou ou mesmo que neste momento a vida não pareça tão boa.
Seja o que você quer ser. Seja feliz dentro de você e a felicidade se expandirá para além de dentro de você.
Saia do escuro e liberte o Sol que brilha em seus olhos. Sorria!
Cante bem alto, pule e faça o que lhe vier à cabeça. Apenas viva!
Esse é o seu momento e o tempo é agora.
Não espere para amanhã.
Viva o hoje, o agora. Viva intensamente cada instante, cada gota de vida. Aproveite o máximo que lhe é oferecido.
E se por acaso algo ruim vier, se as nuvens nublarem seu Sol, lembre-se que é possível desenhar com elas. Apenas deite-se na grama e brinque com o que aparece.
Você vai se surpreender com as coisas que pode fazer.
Acredite.
Sonhe.
Viva.
Deixe o mundo girar e gire com ele.
Todas as experiências de hoje, tudo o que você viver agora serão alimento para o seu amanhã. Então plante alegria e esperança. Esqueça as lágrimas, mas se elas forem inevitáveis, lembre-se que um dia secarão e que você pode aprender com elas também.
Tudo é aprendizagem, inclusive o sofrimento. Cabe a nós perceber o potencial em cada circunstância e tirar delas o melhor que se pode, fazer o melhor que podemos com o que nos é dado.
Então é por isso que escrevo estas linhas.
Quero espalhar esperança, quero espalhar alegria, amor, felicidade.
Eu quero plantar boas sementes e ver germinar bons frutos.
Eu quero fazer meus amigos felizes, irradiar um pouco de luz para todos que estão à minha volta.
Levar um pouco da esperança que sinto e mostrar que a vida pode ser um pouco melhor.
É o que desejo, o que espero.
Sejam felizes!

1 de out. de 2010

Considerações

Como uma louca eu me debato insanamente contra sentimentos que tão bem escondo - de mim, dos outros.
Eu me debato contra tudo que tira meu mundo do eixo, do equilíbrio que tão precariamente venho tentando manter com todas as minhas forças.
Eu não sou forte o suficiente.
E eles teimam em voltar - à minha mente, à minha vida.
E eu, impotente, apenas assisto ao desfile da minha desgraça pessoal.
Não sou muito boa com demonstrações de sentimentos.
Prefiro ouvi-los, confortá-los em outras pessoas; isso eu sei fazer.
Eu nunca fui muito boa em ser eu; porque eu nunca fui ensinada a ser, a saber quem eu sou.
Eu não sou boa em mostrar o que sinto porque nem eu mesma sei o que se passa aqui dentro.
Espiral em total desordem.
Caleidoscópio louco e desvairado.
É como estar viva, mas ainda assim não saber como viver.
É como caminhar por uma ponte e ter o desejo louco de subir no parapeito para olhar além, observar tudo e quem sabe, pular.
Mas não há garantias de que haverá alguém em baixo para me pegar...
Não há garantias na vida e isso é o que mais assusta.
Por que sempre fica a pergunta: e se eu pular, o que acontece?
O que acontece se nos jogarmos no vazio?
Venho me debatendo há tempo demais comigo mesma e ainda não cheguei a conclusão alguma.
E nisso consiste estes últimos tempos: precisar olhar em volta e ter medo de fazê-lo.
Que belo espécime de animal eu sou... Tão ridícula em minhas considerações que chego a ser patética as vezes!
Lutando como uma louca desvairada contra fantasmas que nem mesmo consigo enxergar e nem sei se existem... mas eu preciso lutar, então ergo minhas armas e ponho minha armadura.
A vida não é nada fácil quando se foi treinada para ignorá-la e não vivê-la!
Vivendo numa bolha por tempo demais você aprende a ver inimigos por todo lado e ninguém é suficientemente confiável para se abrir.
Quando se vive em uma bolha não se aprende a se defender e isso é assustador porque tudo é grande demais, vago demais.
E eu vivi em uma bolha por tempo suficiente para me assustar com o mundo lá fora.
Portanto, eu coloco meus pés devagar, sinto o terreno e subo aos poucos no parapeito daquela ponte. Mesmo morrendo de vontade de me jogar, eu experimento a vida em doses homeopáticas, de colher em colher.
Eu não abocanho tudo de vez... porque eu tenho medo.

30 de set. de 2010

; )

Estamos em fase de novamente recuperar as esperanças e desempacotar as serpentinas e desembrulhar os fogos de artifícil.
Bem, sabem que sou uma pessoa cética. Esperançosa, mas essencialmente cética.
A vida me fez assim e não sei se é possível conviver com a fantasia e e o ceticismo dentro de um mesmo organismo sem que uma hora as coisas entrem em colapso.
Mas isso é parte de quem eu sou e não se pode negar que colapso é meu segundo nome...
Enfim, novamente estamos vivendo aquela fase louca de fazer planos, sonhar e jogar os confetes para o ar.
Só espero que não me frustem novamente, porque sinceramente já chega de frustração em minha vida.
É fim de ano, pelo amor de Deus!
Quem quer ser iludido em pleno fim de temporada??
Portanto torçam para que os planos se realizem, para que pelo menos agora eu tenha uma luz no fim do túnel e que tudo dê certo.
Cruzem os dedos!

18 de set. de 2010

Jornada para o perdão

Eu andei tanto por aí, andei sem me preocupar com a chuva ou o vento; sem saber se era dia ou noite, ou mesmo sem ter pressa de chegar aonde eu não sabia que estava indo.
Eu andei e acabei não vendo a estrada porque estava tão interiorizada com o que se passava dentro de mim que esqueci de olhar em volta. Não sei que caminhos me trouxeram aqui.
Eu esqueci de olhar.
De tanto me concentrar em mim, no que eu sentia e no que eu queria; deixei de ouvir os que estavam a minha volta. Deixei de conviver com tantas pessoas!
Apenas porque estava tão enrraizada dentro de mim, focada no que eu sentia, deixei de perceber a grandiosidade daquilo que me cercava.
Eu preferi andar sozinha...
E isso - a grande caminhada - não é algo que se faça só.
Eu errei muito.
Para aprender é preciso conviver, trocar, sorrir com outro alguém.
E não se faz isso sozinho.
Eu errei.
Procurar por algo que não se sabe e não se conhece é extremamente desnecessário e perda de tempo.
Como saber se já o encontrou?
Às vezes é necessário estar só, mas muito raramente precisamos nos afastar de quem amamos para nos encontrar.
Preciso ser regatada de mim mesma.
E dizer com todo o meu coração: me perdoe!
Mesmo longe eu penso em nossos momentos e em como você é importante. Eu me preocupo.
Só preciso reencontrar dentro de mim a maneira correta de fazer isso, de mostrar a imensidão do amor, respeito, confiança, gratidão e amizade que trago comigo.
Porque isso eu não perdi pelo caminho. Só não sei como demonstrar.
Por mais distante - e ainda assim tão perto - eu penso muito, porque você mora em meu coração.
E ele bate, pulsa, se emociona. É impossível esquecê-lo!
Você é meu coração.
Me perdoe por está tão longe.
Então, por mais longa e distante que for a estrada, por mais tempo que leve; você está comigo.
Eu voltarei para casa.

12 de set. de 2010

Quem sou e até quando?

De tudo e de todos, o que mais me é penoso é tentar dizer quem sou. Me definir como se assim eu pudesse em algumas simples frases resumir toda a complexidade de uma existência ainda tão curta, mas ainda assim inexprimível...
Por mais que eu fale, que busque significados, ainda ficaria um oco, algo que nem mesmo eu poderia preencher, pois sendo tão complexa e diferente, não saberia como definir a mim mesma.
Alguém alguma vez já conseguiu?
Somos feitos de tão diferentes partes, de tão belo caleidoscópio de sensações e sentimentos, que seria um grande erro tentar engarrafar este ser; engessa-lo e daí nunca mais mudar.
Sou tão mutável!
E que bom poder assim falar: MUTAÇÂO, metamorfose, TRANSFORMAÇÃO.
Essa sou eu até que não seja mais.
Até que seja outra eu...
E aí poder ter o imenso prazer e dor de me descobrir e me transmitir a quem quer que esteja em meu círculo.
A descoberta de quem somos nos leva a uma jornada que ao mesmo tempo é rica, complexa em si e dolorosa. Salutar e maldita.
E ainda assim tão necessária!
Essa jornada não termina nuca, pois um dia acreditarmos que chegamos ao seu fim, então já estaremos mortos.
Não, a jornada da descoberta de quem somos é tão longa quanto a vida que levamos para vivê-la.
A vida é mesmo um filme, um espetáculo sem roteiro, sem direção. Como atores desta peça, fazemos o que é necessário, mas sem nunca saber ao certo se no fim dará certo, sem saber se haverá harmonia. Só esperamos, acreditamos e temos fé que sim. Não há fórmulas para a vida.
Basta vivê-la.

E eu me contento por agora em saber que nada sei ao certo sobre mim. Eu ainda me busco em cada reação a algo novo, em cada sentimento despertado por lembranças - tão diferente a cada evocação!
Não, eu ainda não sei ao certo quem sou, ou mesmo para onde vou.
Sei onde quero chegar, as conquistas que quero celebrar. Sei de mim o que me dói, me machuca, sei o que me causa alegria e risos, mas não sei até quando isso me bastará.
O quanto é suficiente saber por agora e até quando. Isso eu não sei.
Se sou uma grande interrogação? Posso dizer que desde que disse isso passei a me conhecer um pouco mais e as dúvidas sobre certos aspectos cederam e outras surgiram em seu lugar.
Assim como dever ser.
Essa sou eu. Até não mais o ser...

10 de set. de 2010

Descarrego

Tudo bem que há alguns dias atras eu estava festejando a volta à vida de alguns mortos. Mas que fique bem claro que a morta em questão é esta que vos fala! E morta para o que aqui se apresenta e nada mais!
Os outros, aqueles que tão bem enterrei ou que se fizeram matar, estes devem permanecer onde bem se encontram: no limbo do passado, relegados ao eterno esquecimento dos que passaram pela vida sem nada de bom a acrescentar para esta pessoa aqui!!
Ou são muito loucos para acreditarem que minha memória [a boa] não funciona bem ou creem verdadeiramente que sou idiota!
Fodam-se! [hihi, palavrão nesta hora é fundamental, quase terapêutico].
Estes dias um fantasma do passado [e daqueles bem assombrados] voltou [ou quis voltar] de onde é seu lugar de direito - bem claro: o passado!
Será que realmenta acreditou que euzinha aqui estou tão desesperada que não vou recusá-lo???
Oohhh! Basta encarar com meu olhar indiferente, erguer minha sobrancelha interrogativamente e voltar aos meus afazeres [ porque, sinceramente, eu tenho mais o que fazer que responder a contatos do além!], ou seja, compartilhar com vocês esta assombração que eu mandei voltar para o lugar de onde saiu [e não me perguntem onde é esse lugar, que sou capaz de dizer kkkkk].
E um recado bem dado às assombrações sem noção: morram onde estão! Não tenho a mínima vocação para Mãe Dinah ou Madame Gilda para receber contatos do além!
Mando-os todos à P>%@ q p#*!>!

1 de set. de 2010

Bilingue

Sim, um novo dia para viver.
Um novo mundo para curtir.
É um dia tão claro, tão ensolarado, então porque está chovendo tanto ?
Oh yes, she's not ok (all right) - é o que nunca ouço porque verdadeiramente não me enxergam.
She is fine, all they should think - é o que eu permito que vejam, então é o que se permitem saber.
All of you are wrong about me. They can not understand me and me too can't.
So stop to try. Just stop. This hurt me so much!
Enjoy this moment right now because it's the only thing you will have. - a única coisa que te mantém no aqui e não te enlouquece de vez...
Do it and be happy just a moment. - Porque nunca se sabe o amanhã e às vezes é melhor nem saber mesmo.
Really, she's not ok! So try to be a good person and leave her alone. - ou não, às vezes é difícil saber o que ser quer quando não se sabe de mais nada.
Leia muito, viaje o quanto puder e ame, - possibly its only chance in life to do something good, so, then again, enjoying the moment. - é só o que tenho a dizer porque eu perdi a chance...


30 de ago. de 2010

I come back!!! [ again]

I come back!!!
E viva às pessoas mortas que retornam à vidaaaaa! Êêeee!!!
Depois do limbo de semanas e meses sem a mínima interação, eu estou de volta.
Mais louca que nunca, mais eu e as outras que em qualquer outro momento deste universo particular mais que compartilhado; eu voltei!
Agora podem soltar os balões, acender os fogos de artifício e render glórias aos céus, afinal eu não morri.
Eu estava hibernando em algum planeta paralelo e lá não tinha net...
Faz algum tempinho que queria escrever, mas fui deixando de lado. Ensaiava uns escritos e estes ficavam inacabados. Eu ainda não estava pronta pra voltar... aliás, nem sei porque voltei... eu ainda não estou pronta.
Mas me deu vontade e aqui estou eu. Fiz o caminho de volta e sei que vou me arrepender, porque ao tempo que escrevo isso eu deveria estar em outro lugar, fazendo outra coisa e sendo inteiramente responsável.
Mas me perdoem o mal jeito, é quase fim de ano e vcs sabem o que acontece daqui por diante.
Definitivamente eu e minhas outras eus não somos tão bem nós mesmas nesta fase do tempo.
Andei por aí arruando a bagunça e começando-a de novo, lendo e re-lendo os mesmos livros e ultimamente estou em uma maratona intensiva de Grey's Anatomy. É a minha fase Meredith-Izzie aflorando de novo...
Não caí na bobeira de caçar o amor, mas bem que eu gostaria de um poco mais de sofreguidão na minha vida. Um pouco mais de aventura e sexo.
Nesta fase, sexo seria ótimo, uma boa pedida.
Eu ainda não esqueci [afinal ele não me deixa esquecer] que o tempo está passando e amanhã pode acontecer tudo e nada. E qualquer coisa dessas que aconteça pode ser péssimo!
Então eu vou ficando por aqui, ta na hora de voltar pra minha maratona...

4 de mai. de 2010

O desejo

Eu bem que poderia dizer que hoje tudo o que eu queria era simplesmente me perder em um abraço, me afogar em um beijo suculento - daqueles que me arrancam a respiração e fazem a cabeça rodar - e ter cada centímetro do meu corpo tocado, cada terminação nervosa eletrificada, excitada a ponto de não ter mais noção de onde estou, do que quero ou de quem sou.
É um desejo bem simples.
Batimentos cardíacos erráticos, respiração ofegante e a deliciosa sensação de borboletas desvairadas no estômago...
Eu sinto.
Mas falta algo. Falta o que o que eu falei logo ali em cima.
Falta a mão, a pegada forte, o cheiro da pele.
Falta minha respiração se misturando com a dele, o gosto da boca, da saliva e a tormenta dos meus hormônios gritando por mais.
Enfim, eu quero o que toda mulher quer.
Eu quero os arroubos da paixão, mas também quero um amor para compartilhar.
E como bem disse Rita Lee "Sexo vem dos outros e vai embora/Amor vem de nós/E demora... Amor é divino/Sexo é animal/Amor é bossa nova/Sexo é carnaval"
E agora mesmo, aqui no escurinho do meu quarto, ouvindo os sons do silêncio, sentindo meu pobre coração tropeçar a cada batida e minha respiração ofegar, mesmo agora, meu desejo - esse meu sonho - pode ser possível.
Porque eu desejo realizá-lo e querer é poder.

26 de abr. de 2010

Livro água com acúcar - eu leio!

Como eu já disse antes, posso não parecer, mas eu sou uma pessoa romântica. E como toda moçoila romântica, aprendi a gostar de livros água com acúcar ainda criança, graças a minha querida tia que sempre deixava os dela perdidos pela casa...
Eu sinceramente não entendia o que tanto ela lia e gostava naqueles livrinhos, até que um belo dia [ou melhor, tarde] sem nada para fazer, sem nada para ver na TV [graças a Deus!] e com minha avó dormindo [a única alma viva na casa além de mim], peguei sem nenhum entusiasmo um livro daqueles e não parei até terminá-lo.
Foi assim que nasceu minha paixão por livros de romance e foi asim que começei a influenciar minhas amigas a lerem também e formar um "clube de leitura" nos intervalos das aulas.
Bons tempos aqueles!
Sempre gostei de ler e estes livros me conquistaram de vez.
Assim, ainda hoje de vez em quando alguns ainda passam por minhas mãos e sou fascinada por um blog que trata de trazer novas resenhas sobre este tipo de literatura [leia aqui] e foi lá que li uma resenha que atraiu de imadiato minha atenção... A história é tão próxima que chega a ser hilária! [leia aqui]
Espero que se divirtam tanto quanto eu!

21 de abr. de 2010

Desabafo grifado em alto e bom negrito!

É indescupável como me ausento e só retorno por me sentir extremamente irritada ou alguma coisa de feliz.
E hoje não poderia ser diferente. Não poso dizer que estou irritada, mas também seria uma tremenda heresia dizer que estou feliz.
Estou... bem, eu não sei definir.
Cansada de ouvir um monte de baboseiras sem sentido, de ver certos atos que me dão nos nervos e, principamente, de dar ouvidos a reclamações sem fim.
Definitivamente acredito que as pessoas me consideram a Madre Tereza, só assim mesmo para crer que minha paciência é ilimitada e meu nível de tolerância para reclamações é alto!
Eu simplesmente não consigo acreditar que existem pessoas assim!
E o que mais me dói é que eu não posso fazer nada a respeito porque aí sou taxada de grossa e mal educada!
Ahhh pelo amor de tudo o que é mais sagrado! Tenha santa paciência e pare de encher a minha que é tão pequena!
E sem contar que esperam que eu sempre lhes ouça com um soriso no rosto e um conselho na ponta da língua. Não querem a verdade, querem concordância e solução instantânea para seus problemas, já que, obviamente, eu não tenho nenhum.
E aí vai a novidade:
eu não trabalho para as Organizações Tabajara! Eu não sou estagiária do Gênio da Lâmpada! E definitivamente eu não vou mentir só para agradar alguém.
Eu realmente gostaria de manter minha sanidade intacta por alguns instantes... Sou compreensiva o bastante para reconhecer e compreender a dor em outra pessoa, mas não podem esperar que eu coloque todas as pobres almas do mundo no colo e as acalente apenas porque estão sofrendo! Eu já disse que
não sou a Madre Tereza.
E sabem o que é pior? O pior de tudo é que me sinto culpada quando tenho que me afastar! Ahhh, dor na consciência!
Eu sei, eu não deveria dizer estas coisas, o que certamente vai chocar as mentes mais puras e inocentes que me enxergam como uma alma-irmã, mas a verdade é que somos todos feitos de várias facetas e eu não sou diferente neste aspecto!
Yes! I have a dark side!
E não, eu ainda não me voltei para o lado negro da força! [se bem que há dias em que é uma tentação e tanto!]
Bem, a intenção era apenas colocar para fora o que estava engasgado...
Então agora podemos, por favor, voltar à normalidade?

29 de mar. de 2010

E ela vem


E lá vem ela vestida de branco entrando pela nave central da igreja.
Linda!
Toda felicidade e sorrisos. Seu rosto sereno só tem olhos para uma pessoa, a única que importa.
Ele...
Devagar ela vem deslizando sobre o tapete vermelho, admirada por todos, mas sem os notar. Ela vem banhada em luz, coberta de sonhos e amor.
E lá no altar, com as mãos suando e tremendo, está o homem de sua vida, o homem que ela escolheu, pelo qual se apaixonou e que está prestes a jurar amar por toda sua vida. O homem ao qual se unirá e com o qual formará uma família.
Toda ela é um conjunto de sorrisos, brilho no olhar e um buquê...
Toda ela vibra a poesia, puro amor que emana de seu ser.
Deslumbrante.
E ela vem serena, confiante, forte.
Ela vem e consigo trás um mundo de promessas.
E serão felizes.

10 de mar. de 2010

12 coisas boas para agradecer [em meio ao caos]

Acho que ando muito reclamona esses dias.
Não é que não tenha do que reclamar, mas acho que estou um pouco focada demais nas coisas ruins... Por isso resolvi parar um momento para observar as coisas boas. [isso é o que se faz em terapia! Uii] E afinal não quero deixar a impressão de que só penso e vivo as coisas ruins da vida, sem enxergar as boas!
Bem, vamos à elas.
1. Eu estou saudável [Oohhh, isso é uma grande coisa!]
2. Minha família está em paz [Sem comentários, não é?]
3. Estou trabalhando [Bem... sigamos para o próximo ponto!]
4. Amigos! Eu tenho amigos maravilhosos que me apóiam, suportam e me dão forças!
5. Um cara me disse ontem que teve um sonho erótico comigo! [Confessem, não é todo dia que dizem isso pra vc na sua cara!]
6. Sou relativamente inteligente [Modéstia. Sou muito inteligente!]
7. Até que sou bonita. [Verdade! tipo corpinho legal, tem dias que até acordo me sentindo supersexy!]
8. Eu interajo bem com pessoas... [Pelo menos na maior parte do tempo]
... estou tentando, falta mais dois!
9. Apesar de tudo e de todos, eu tenho esperança. [E isso é muito diante de tudo]
10. Sou uma Fênix! [Já superei muita coisa. Ficaram marcas, mas contrariando as espectativas, ainda estou aqui!]
... ainda estou pensando em mais coisas para colocar aqui, tipo fazer uma lista bem graaande, sabem?
11. Eu me divirto com minhas amigas fazendo coisas simples! [Não há nada mais genial que o ato de estar com pessoas queridas fazendo qualquer coisa e ainda ser bom]
12. Eu fico bem comigo mesma. [nem sei se isso é positivo, mas...]

Bem, acho que já pensei muito sobre essa lista, não encontrei mais nada e tem horas que tento fazer. De qualquer forma já é um passo.
Se estou feliz por ver uma luz no fim do túnel?
Advinhem a resposta! Quem me conhece [ou acha que conhece] sabe!

8 de mar. de 2010

Sonho roubado


Havia a possibilidade. Sim, havia. Eu não era indiferente a isso. Mas eu nunca, nem em meus sonhos mais masoquistas, imaginei que veria tão cedo meu sonho, a fantasia de minha vida, de meus útimos delírios românticos e inacessíveis, ser realizada, vivenciada por outra pessoa. Mais um ponto para o tempo! Este lunático sádico com seu ponteirinho faceiro que fica sorrindo e me torturando. Mais um. Bom pra você! Hahaha. Viver a vida e seguir em frente. Essa é boa não é? É o que faço. Fecho os olhos, respiro fundo, sorrio e sigo em frente. Inatingível. Inacessível. Apenas eu. Agora só o que me resta é me refazer e me contentar em sonhar outro sonho. Este já estava morto de qualquer maneira. Nasceu morto, o pobrezinho! Refazer os pedaços e sonhar outro sonho... O meu agora é de outro. Que ironia não é mesmo? Os sonhos deveriam ser individuais. Patenteados. Não deveria haver a possibilidadade de ser de outro, de ser roubado assim. Hoje, mais do que nunca eu preciso de tempo para respirar. Deixar o Universo entrar em foco novamente. Voltar a seu eixo. Realinhar-me a nova realidade. Eu preciso mais do que nunca enterrar meu sonho natimorto de uma vez por todas. Para sempre. Ele não vai mais acontecer. Ponto pra você Sr. Tempo!

7 de mar. de 2010


Vou agora precisar de um momento para respirar profundamente.
Parar um pouco e apenas sentir.
Sinto como, em uma roda louca e intensa, eu girasse e girasse, sem nunca me fixar a nada. Meu olhar não consegue. Tudo é muito rápido.
Tudo está [e não está] acontecendo depressa [e devagar] demais!
Preciso repirar e acalmar meu coração.
Sinto-me bombardeada por milhares de informações, pulsos elétricos passam por minha corrente, meu cérebro está a mil e bilhões de neurônios estão em ebulição neste exato instante. Agora.
Priorizar.
Eu tenho essa sensação que me acompanha há algum tempo, mas ela estava lá, caladinha, tão quietinha em seu canto que quase não incomodava. E por não incomodar, foi ficando de lado... e aí começou a se rebelar, querer atenção e o resltado vocês estão vendo: eu surtei, e surtei de vez!
Essa sensação de tempo passando, de finitude, de prazo final tem tomado conta de mim e sinceramente, não dá pra ser ignorada.
Preciso respirar. Colocar as coisas em ordem e seguir.
Eu me dei um prazo. Eu preciso cumpri-lo, embora eu saiba que é mais uma maneira de me enlouquecer, de me fazer ansiosa.
Eu tenho prazos demais!
O prazo que me dei é quase uma utopia e eu sei. Sou plenamente consciente disso.
Mas ele está aí. E é real.
Não posso ignorá-lo, assim como não posso ignorar as coisas que sinto neste momento. Eu já ignorei coisas demais.
Assim, um tempo [aquele mesmo que está correndo, aquele que não para] se faz necessário.
Preciso respirar.
Ou vou sufocar com tudo o que está preso aqui.

6 de mar. de 2010

Os loucos gritos de quem está calado

É, time is running.
Não achei que meu relógio biológico fosse enlouquecer de vez e ficar me atormentando, gritando na minha mente: o tempo tá passando, o tempo tá passando!
Eu sei, droga! Eu sei disso há muito tempo.
Mas saber não implica que tenha algum controle sobre ele.
Não se tem controle sobre nada.
Como eu disse, não dá pra estalar os dedos e conseguir o desejo da última hora...
Aah se eu vivesse no tempo dos gênios da lâmpada... bons tempos aqueles.
Mas eu não vivo. E tenho [odeio essa imposição!] que me acostumar com isso.
Acabei de assistir a um video no youtube sobre um velhinho de 102 anos que fala sobre viver a vida, sobre o porque de estarmos aqui... e é tão simples pra ele: estamos aqui para sermos felizes!
Eu sei, eu sei, defensores da felicidade, não existe regras, não existe fórmula, apenas viva.
Viva a vida.
Mas e quanto àquela velha sensação de não estar fazendo o certo [e chega desse papo de não existir o certo e o não tão certo! Deve haver um modo de saber.] o que eu faço com ela?
Viva a vida! Essa é boa.
Como, em nome de Deus, eu posso calar meu pequeno e barulhento reloginho que fica gritando, incomodando e me lembrando que o tempo está correndo, e o que é pior, contra mim!
E a resposta mais lógica que vou receber: viva!
Maravilha... vivendo eu estou, ou não estaria aqui enchendo o seu saco, o meu saco e o saco daqueles [que tão heróicamente] me rodeiam. E aí entra o pulo do gato: eu não estou vivendo [fazendo] o certo. Ahaa, sacou a questão?
Por favor conselheiros de plantão, não me venham com esse papo de consultório/auto-ajuda porque, sinceramente, eu já tow cansada de saber.
Me digam coisas novas, sejam criativos!
Eii, lembrem-se: o tempo está passando e eu só tenho mais tres meses. Como a mocinha com vestidinho bonito no baile [e com um príncipe!] eu tenho prazo de validade e ele está passando.
Não esqueçam a Operação Cupido, ela está valendo mais que nunca.

Time is running!

4 de mar. de 2010

Racionalizações sobre o amor

Eu quero me apaixonar. Como se amar tivesse uma data-limite para acontecer.
Existe uma para mim: até o fim de maio. Não depois, tem que ser até lá.
Mas não dá pra estalar os dedos e plin! o amor surgir.
E sabe de uma coisa?
Cansei de esperar! Eu não sou muito paciente, mas sinceramente acho que me superei neste departamento.
Mereço um prêmio!!
Que tal um novo amor???
Ahhh, que droga! Por que não entregam delivery como qualquer outra coisa que compramos por aí?
Ah ta, esqueci que essas coisas não se encontram na farmácia ou no supermercado... Que merda!
E lá vem aquele velho papo de tia velha encalhada: o amor tem que acontecer, surgir de repente, nascer de uma troca de olhares, blá blá blá....
Puta que pariu!!!! Eu devo ser cega, andar nos lugares totalmente errados ou ter nascido antes do homem da minha vida! Ele não está em lugar nenhum!
Mas por que a culpa tem que ser minha?
Ele deve está vindo de jegue! E acreditem em mim quando digo: o jegue é manco!
Meu cupido é míope e tem problemas com álcool, só assim pra explicar tamanho atraso com o cara certo e a quantidade de errados que me manda.
A coisa é bem simples: química!
Trocas químicas. É nisso que pode-se traduzir a paixão.
Táa, eu sei que não é tão fácil, mas bem que poderia ser!
A vida podia ser menos complicada de vez em quando só pra variar um pouquinho.
Cansei de ser taxada de insensível, fria e estas coisas que já falei.
Já disse, eu não sou. Quer dizer, eu sou. Mas não sou isso.
Tem muito mais aqui dentro, coisas boas, coisas que nem eu mesma sei.
E ninguém pra descobrir isso comigo...
A vida é mesmo injusta!
Sim, eu estou com pressa.
Sim, não tenho mais tempo pra essa baboseira de esperar o homem certo [dane-se esse papo de esperar! Eu quero e quero agoraaaa!].
Estou com um pressentimento e por isso o desespero [não tem problema, eu deixo vcs chamarem assim].
Nem eu mesma me reconheço neste exato momento...
Por isso estou lançando a Operação Cupido.
Conhece um cara legal, sozinho [ah, não ria! deve existir um por aí], bonito [e não me venha com o velho ditado] e com conteúdo?
Sim?! Então o que está esperando??? Apresente-me a criatura!
Não deixe uma amiga na mão.
Esta que vos fala não tem mais tempo e cansou de esperar pelo príncipe no cavalo branco. Porque, sinceramente, vamos combinar que não há nada mais over e defasado que esta fantasia, e como já deixei bem claro o meu príncipe ta vindo de jegue e não tem nada mais ridículo que isso.
My time is running out.

2 de mar. de 2010

Falações sobre o amor [about me]

É, talvez as pessoas tenham razão, quando dizem que eu não fui feita para os floreios e doçuras do amor apaixonado.
Talvez tenham razão quando dizem que eu sou seca e fria, que não me permito amar...
Eu não me permito mesmo. Não agora.
Mas reconheço o amor, reconheço minhas deficiências e procuro ser algo melhor.
Eu busco.
Dizer que nunca amei é incorreto. Eu já amei.
Amei muito e por muito tempo, mas nunca fui correspondida.
Amei insanamente. Amor puramente platônico.
Uma droga, se você quer saber.
Pode ser lindo em filmes e livros, contos e poemas, mas na vida real é uma baita merda amar e o cara que nem sabe que você é alguém.
Mas não foi isso que me tornou o que sou. Talvez seja mais uma consequência...
E hoje estou usando muitos talvez...
Isso porque eu não sei o que me levou até aqui.
Só sei que esta, neste momento [a vida muda e mudamos com ela], sou eu.
Costumo dizer que fui castrada quando criança. Eu não sei me entragar, não sei nada sobre isso.
Eu não confio, mas tem um lado bom nisso: farejo de longe os que não valem 1 real!
Sou uma cética por natureza, mas também uma romântica sonhadora inveterada.
E isso é um paradoxo, eu sei.
Mas quem disse que sou normal???
Eu quero um mundo qua ainda não existe, mas que pode ser possível. Pelo menos eu acho.
Assim o desejo.
E toda esta falação é apenas para dizer que sim, eu tenho sentimentos.
Estão escondidos, guardados bem fundo, mas existem. Estão aqui.
Eu penso a respeito disso e procuro a resposta, a pessoa, o ponto certo.
Eu não sou fria. Apenas estou.
E tudo o que é frio se aquece e o que é seco floresce.
E como sou sonhadora, eu acredito nisso.
E sei que posso florescer.
Eu vou. No tempo certo certo.
Só espero que não demore muito!

17 de fev. de 2010

Sim, ainda estou viva.
Sim, ainda em estado de hibernação... embora o ano tenha chegado novo, algumas coisas não mudaram... Ohhh, céus!
Sim, houve momentos muito bons neste novo início e tnho muito prazer em dizer que eu me diverti e relaxei muito em um lugar chamado Paraíso do Ócio.
E então voltei à minha rotina e [oh, que sacooo] eu não me converti em algo melhor...
Sabe, aconteceram coisas realmente boas, sorrisos verdadeiramente felizes e tudo isso pq tenho amigas-irmãs tão reais. Uma irmã em particular tem me ajudado muito: Joy. Até seu nome é feliz e como se não bastasse ela veio ao mundo no dia do amigo! Isso não parece realmente coisa de anjo?
Agora estamos unidas em uma missão de resgate de uma outra amiga e tenho me visto muito feliz com isso.
Acho q vamos fazer dá tudo certo.
No final, acho que tudo vai se resolver e, sim, seremos muito felizes!
Estamos aqui umas pelas outras, como na velha história....
Amo muito vcs!!