Como uma louca eu me debato insanamente contra sentimentos que tão bem escondo - de mim, dos outros.
Eu me debato contra tudo que tira meu mundo do eixo, do equilíbrio que tão precariamente venho tentando manter com todas as minhas forças.
Eu não sou forte o suficiente.
E eles teimam em voltar - à minha mente, à minha vida.
E eu, impotente, apenas assisto ao desfile da minha desgraça pessoal.
Não sou muito boa com demonstrações de sentimentos.
Prefiro ouvi-los, confortá-los em outras pessoas; isso eu sei fazer.
Eu nunca fui muito boa em ser eu; porque eu nunca fui ensinada a ser, a saber quem eu sou.
Eu não sou boa em mostrar o que sinto porque nem eu mesma sei o que se passa aqui dentro.
Espiral em total desordem.
Caleidoscópio louco e desvairado.
É como estar viva, mas ainda assim não saber como viver.
É como caminhar por uma ponte e ter o desejo louco de subir no parapeito para olhar além, observar tudo e quem sabe, pular.
Mas não há garantias de que haverá alguém em baixo para me pegar...
Não há garantias na vida e isso é o que mais assusta.
Por que sempre fica a pergunta: e se eu pular, o que acontece?
O que acontece se nos jogarmos no vazio?
Venho me debatendo há tempo demais comigo mesma e ainda não cheguei a conclusão alguma.
E nisso consiste estes últimos tempos: precisar olhar em volta e ter medo de fazê-lo.
Que belo espécime de animal eu sou... Tão ridícula em minhas considerações que chego a ser patética as vezes!
Lutando como uma louca desvairada contra fantasmas que nem mesmo consigo enxergar e nem sei se existem... mas eu preciso lutar, então ergo minhas armas e ponho minha armadura.
A vida não é nada fácil quando se foi treinada para ignorá-la e não vivê-la!
Vivendo numa bolha por tempo demais você aprende a ver inimigos por todo lado e ninguém é suficientemente confiável para se abrir.
Quando se vive em uma bolha não se aprende a se defender e isso é assustador porque tudo é grande demais, vago demais.
E eu vivi em uma bolha por tempo suficiente para me assustar com o mundo lá fora.
Portanto, eu coloco meus pés devagar, sinto o terreno e subo aos poucos no parapeito daquela ponte. Mesmo morrendo de vontade de me jogar, eu experimento a vida em doses homeopáticas, de colher em colher.
Eu não abocanho tudo de vez... porque eu tenho medo.
Eu me debato contra tudo que tira meu mundo do eixo, do equilíbrio que tão precariamente venho tentando manter com todas as minhas forças.
Eu não sou forte o suficiente.
E eles teimam em voltar - à minha mente, à minha vida.
E eu, impotente, apenas assisto ao desfile da minha desgraça pessoal.
Não sou muito boa com demonstrações de sentimentos.
Prefiro ouvi-los, confortá-los em outras pessoas; isso eu sei fazer.
Eu nunca fui muito boa em ser eu; porque eu nunca fui ensinada a ser, a saber quem eu sou.
Eu não sou boa em mostrar o que sinto porque nem eu mesma sei o que se passa aqui dentro.
Espiral em total desordem.
Caleidoscópio louco e desvairado.
É como estar viva, mas ainda assim não saber como viver.
É como caminhar por uma ponte e ter o desejo louco de subir no parapeito para olhar além, observar tudo e quem sabe, pular.
Mas não há garantias de que haverá alguém em baixo para me pegar...
Não há garantias na vida e isso é o que mais assusta.
Por que sempre fica a pergunta: e se eu pular, o que acontece?
O que acontece se nos jogarmos no vazio?
Venho me debatendo há tempo demais comigo mesma e ainda não cheguei a conclusão alguma.
E nisso consiste estes últimos tempos: precisar olhar em volta e ter medo de fazê-lo.
Que belo espécime de animal eu sou... Tão ridícula em minhas considerações que chego a ser patética as vezes!
Lutando como uma louca desvairada contra fantasmas que nem mesmo consigo enxergar e nem sei se existem... mas eu preciso lutar, então ergo minhas armas e ponho minha armadura.
A vida não é nada fácil quando se foi treinada para ignorá-la e não vivê-la!
Vivendo numa bolha por tempo demais você aprende a ver inimigos por todo lado e ninguém é suficientemente confiável para se abrir.
Quando se vive em uma bolha não se aprende a se defender e isso é assustador porque tudo é grande demais, vago demais.
E eu vivi em uma bolha por tempo suficiente para me assustar com o mundo lá fora.
Portanto, eu coloco meus pés devagar, sinto o terreno e subo aos poucos no parapeito daquela ponte. Mesmo morrendo de vontade de me jogar, eu experimento a vida em doses homeopáticas, de colher em colher.
Eu não abocanho tudo de vez... porque eu tenho medo.
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