7 de mar. de 2010


Vou agora precisar de um momento para respirar profundamente.
Parar um pouco e apenas sentir.
Sinto como, em uma roda louca e intensa, eu girasse e girasse, sem nunca me fixar a nada. Meu olhar não consegue. Tudo é muito rápido.
Tudo está [e não está] acontecendo depressa [e devagar] demais!
Preciso repirar e acalmar meu coração.
Sinto-me bombardeada por milhares de informações, pulsos elétricos passam por minha corrente, meu cérebro está a mil e bilhões de neurônios estão em ebulição neste exato instante. Agora.
Priorizar.
Eu tenho essa sensação que me acompanha há algum tempo, mas ela estava lá, caladinha, tão quietinha em seu canto que quase não incomodava. E por não incomodar, foi ficando de lado... e aí começou a se rebelar, querer atenção e o resltado vocês estão vendo: eu surtei, e surtei de vez!
Essa sensação de tempo passando, de finitude, de prazo final tem tomado conta de mim e sinceramente, não dá pra ser ignorada.
Preciso respirar. Colocar as coisas em ordem e seguir.
Eu me dei um prazo. Eu preciso cumpri-lo, embora eu saiba que é mais uma maneira de me enlouquecer, de me fazer ansiosa.
Eu tenho prazos demais!
O prazo que me dei é quase uma utopia e eu sei. Sou plenamente consciente disso.
Mas ele está aí. E é real.
Não posso ignorá-lo, assim como não posso ignorar as coisas que sinto neste momento. Eu já ignorei coisas demais.
Assim, um tempo [aquele mesmo que está correndo, aquele que não para] se faz necessário.
Preciso respirar.
Ou vou sufocar com tudo o que está preso aqui.

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